sábado, 6 de fevereiro de 2010


wish I was a young boy again.
still love you G.
(porque assim ainda me lembraria da tua cara, da tua vontade de não ter qualquer protagonismo, da tua voz, do teu sorriso lindo, do teu coração super grande, dos teus óculos grandes, da tua boa-vontade, da tua bondade, da tua amizade, de ti)
<

Há dias em que apetece mesmo singing in the rain
Não, não é hoje.
Até porque não chove hoje (quer dizer, se for a fazer uma pesquisa por aí, correr o mundo inteiro, de certo que descubro um pequeno ponto, uma ninharia que seja, onde chove).
Cantar à chuva (diziam os clã "que a lingua inglesa fica sempre bem") não é necessariamente mau. Eu gosto.
Aliás eu adoro. Motivos? Nenhum aparente. Quer dizer, há.
Há explicação? nem por isso!

But I wake up and I wish for. Because in the rain I still a child, a kid, where I can have dreams again.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Let the sun shine (please).
Let the sun shine to show us that tomorrow is eventual
(porque a noite é escura e eu às vezes e tenho medo =$)


sábado, 28 de novembro de 2009

Smoke




Há dias apeteceu-me fumar.
Normalmente associa-se a fumar a uma constante pressão de grupos socias, que nos impelem a fumar para nos integrar, para nos fazer parte de uma certa comunidade. Tenho amigos assim, que começaram a fumar porque acharam que isso seria fixe, que OS faria fixe. Deprimente.
Eu talvez tambem seja deprimente não sei. Eu quando era puto vi assim gajos mais velhos que eu encostados a uma parede, meio que escondidos, na ilegalidade, a pegar num cigarro, pegar no isqueiro, acender (ainda que desajeitadamente) o cigarro e fumar. E admiráva-os, a rebeldia, a convicção de que eram diferentes. Associava o cigarro a uma ideia de liberdade, de emancipação. Uma bandeira pela luta da opiniao, pela luta de decisoes e de poder decidir o seu proprio destino. Contestatários.

Mas agora tenho uma interpretação mais real. Vi que eles eram cobardes, que não tinham estes ideais que eu idealizava. Tinham medo que os pais os apanhassem, que o director os castigasse. Apenas fumavam para que NÓS, putos, vissemos que eles eram topo da cadeia alimentar, eles é que mandavam. Isto era o que eu idealizava. Sem qualquer moral.
Eu que pensava que eles é que me poderiam abrir caminho. Para que NÓS, jovens pudessemos falar e que NÓS jovens tivessemos assento e opinião.
Desiludi-me.



Mostrem-me que não é apenas piece of shit o que o nosso país anda a formar, que afinal somos bons, conscientes, que temos palato mas também falamos em e com consciencia.
Sou um anarquista em potencia, confesso. Mas gostava de ser levado a sério. Com criticas construtivas, que me soubessem ouvir.

Não peço demais ora não?






Rainy Day


Chove..
Chove sem parar.

Ping - Ping - Ping

O dia está frio, escuro, opressivo. O vento arrepia, abre feridas, corta.
Perfeito dia de Inverno.
Também estou assim, cinzento.
Ping - Ping-Ping

Ou melhor azul. Os Bifes costumam usar a expressão "Blue" para definir uma pessoa assim. Melancólica.
Deveria estar a estudar matemática, mas aquela merda não começa nem acaba. Odeio mesmo matemática. Aquela professora não controla ninguem. Simplesmente fala, fala fala, e eu não a oiço. Será de mim que me custa calcular? Olho mas nao vejo.
Ping - Ping - Ping

Comi cordon blue ao almoço. É um bife com queijo em cima. Irrita designarem nomes parvos pra coisas tão simples. Bife com queijo É bife com queijo -.-.
Ping - Ping - Ping.

Pego num fósforo. Adoro.
Adoro saber que controlo alguma coisa, adoro a chama que se acende e que pode realmente queimar, que consome um pequeno pau. Faz vrshhhhhh...
Mas apago-o. Sinto-me dono e senhor do mundo. Mando. Vi e venci.
Ping - Ping - Ping

Estou assim por tua causa. Não me falas. E eu não sei o que disse. Não sei o que fiz. Fui desajeitado ? Talvez..
Porra, odeio.te. Deixas-me assim, grey. Ou blue.
Acho que estou apaixonado por ti. Talvez porque te fazes dificil. Mas é a primeira vez que não sinto qualquer atracção por ninguem sem ser por ti. Só penso em ti. Em ti.
Procuro musicas pra te mandar. Leio letras, ouço musicas cliches, que falam de coraçoes partidos e de dor. Odeio musicas romanticas -.-
O que me vale é o caetano. O veloso.

"Você não me ensinou a te esquecer
Apenas a te querer."

Sim é isso. Não te quero esquecer. Quero recordar toda a dor que me infliges e atirá-la à tua cara, cuspir-te. Pra que saibas que me fazes sofrer. Mas quando falas, tudo perdoo. (fuck nao sei como escrever a merda da palavra -.-). Yah, nunca se viu um gajo a sofrer.
Sou tão naive. Vês o que me fazes? Obrigas.me a falar em frances, tão cliche. E tou farto de dizer cliche, já de si cliche.
Mas sim, sou naive, porque acredito que tu ainda me vais falar um dia. Que nao passa de uma fase.
Sim, o sol vai nascer. Acredito que vai nascer.
Ping - Ping - Ping.

Mas não é já.
Porque ainda chove.
E não parece que vá parar tão cedo.
Mas pelo menos levantei a cabeça pra me molhar. É uma simples diferença entre se molhar com guarda - chuva e ser facil, e molhar com orgulho, mas ser burro.
E eu sou tão burro.






quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Inconstante


A que lugar chamamos lar?


Não sei. Mas existe, e talvez não seja um lugar. Mais uma sensação, um estado de espirito. Basta estar.

Mesmo que esteja num sitio perdido no mundo, sei que vou estar no meu lar.


porque tenho recordações, pedaços de memoria, perpetuações.

mesmo que esteja sozinho, tenho.vos comigo.

E só isso deixa-me poder dizer

"sabe bem estar em casa"



e sabe mesmo






domingo, 4 de outubro de 2009

Know How

Defino-me como uma pessoa que tem os horizontes bem alargados e que não tem medo de sonhar. Muitas vezes sinto-me preso e questiono o que é que vai ser de mim. Será que vou ser feliz? Muitas vezes imagino-me sozinho numa cidade estranha em que nada me conhece e eu conheço nada. E agrada-me a ideia. Acordar e saber que posso recomeçar tudo de novo. É uma sensação espectacular.

Gostava de voltar a fazer teatro. A sério. Acho que até tenho uma facilidade para exprimir aquilo que sinto com expressões corporais. Mas muitas vezes sinto que vou falhar e tenho medo de arriscar. Gostava de poder ir para o conservatório. Mas (e custa-me admitir) tenho medo da opinião dos meus pais. Não gostava de ser rotulado como “actor de morangos com açúcar.”.

Gosto de escrever. Mas gosto principalmente de pensar. Na praia, com uma música a embalar-me os pensamentos e a visão de umas ondas. Típico surfer-boy. Mas não é só ai que penso. Naquelas viagens de carro em que se passa por regiões conhecidas com árvores, ouço uma música que não associo a nada, entra-me por um ouvido e sai por outro. Mas penso, e penso muito. Também no chuveiro, com a água a cair, embaciando os vidros.

Gosto de comunicar. Sabe tão bem comunicar. Saber que compreendem o que eu digo e que podem entrar em harmonia comigo pelas simples palavras.

Muitas vezes uso uma máscara. De pessoa super alegre e super fixe. Com uma autoconfiança imbatível, muito convencido. E muita gente pensa que sou realmente assim. Mas não passa de uma máscara, somente uma máscara.

Gosto de ouvir boa música. Sons calmos, relaxantes. Tenho grandes discussões sobre música e acho que é com essas pessoas com quem eu me dou melhor. Discussões musicais em que eu acabo sempre por me cultivar.

Na minha vida, sempre tive grandes paixões. Várias mulheres marcaram-me. Todas sempre pelos bons motivos. Cresci a ouvi-las e cresci a aprender a amá-las. Nem sempre correspondidos mas nem por isso sofríveis.

Tenho 16 anos, mas sinto que já vivi quase a minha vida inteira. Se morresse amanhã, acredito que não morreria triste, porque sei que tenho gente de quem gosto e gente que gosta de mim. Sou uma pessoa afortunada e isso faz-me feliz.

Sou pequeno, moreno, com cabelo castanho claro e olhos semi esverdeados. Dizem que tenho um sorriso agradável. E depois? Não faz de mim quem eu realmente sou.

Yours
Guilherme de Noronha

sábado, 26 de setembro de 2009

JACK TIME

"I hope this old train breaks down
Then
Then i could take a walk around
And see what there is to see
Time is just a melody

All the people in the streets
Walk as fast as their feet can take ´em
I just roll through town

And though my windows got a view
Well the frame i´m looking through
Seems to have no concern for now
So for now"


Jack Johnson - Breakdown

Precisas muitas vezes de parar para pensar, porque a tua vida está em constante mudança.
Thanks Jack, por me fazeres (re)lembrar isso.

Stop and give a lil love







quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MIND OR FEELINGS

Entrei para Psicologia.
Sim, porquê é que entrei e que isso importa para a nossa felicidade, perguntai vós.
Porque comecei a perceber ou pelo menos a tentar entender o que nos leva a reagir de x maneiras em relação a um y acontecimento.
Também ando em Biologia. E estudei o Sistema Nervoso Central, como se transmitem as mensagens nervosas.
Muita gente pensa que nós somos somente computadores e conjuntos de reacções químicas e metabolismos celulares.

Mas eu não concordo. Como é que é possível fabricar sentimentos? Como é possível pensarmos sobre um determinado assunto de uma maneira tão diferente em relação a outra pessoa? Como é possível podermos descrever uma paisagem, apreciar um bom prato de comida, mentir, elogiar, representar, comentar, amar, admirar, odiar...?
Onde existe a mente? Aquela capacidade de discernir o que está certo e o que está errado? Porque é que existem tantas pessoas com desequilíbrios e depressões? Serão apenas falta de determinadas substâncias?

Ou será a falta de carinho durante uma infância, a falta de se ouvir de vez em quando uma palavra amiga ao nosso ouvido, a dor que nos crava no coração que não conseguimos controlar e ultrapassar, os monstros que criamos na nossa mente.
Sim, muitas vezes uma chávena de chocolate quente e uma voz amiga fazem milagres. Dão calor. Tranquilidade. E não custa nada ser feliz assim...

A felicidade não nasce pronta, não é uma coisa que já vem fabricada, feita Made in China. Também não existe no nosso código genético. A felicidade é uma eterna construção. Tantos reis que a tentaram dominar. Tantos famosos que a tentaram seduzir. Tantos pintores que a tentaram retratar. Milionários tentaram-na comprar, mas sempre sem sucesso. A felicidade está nos sempre a dizer, baixinho como convêm,

"Hey, aqui, procura-me das decepções e nas tristezas e nas dificuldades, aquelas coisas em que ficas mesmo mesmo em baixo, sem conseguires vislumbrar o amanhã. Encontra-me nas coisas anónimas da existência. Luta por mim.”



E eu quero encontrar a minha felicidade, ainda mais quando sei que vou lutar por ela *



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aquele meu querido mês de Agosto

É naquela altura em que todos nós nos juntamos para comemorar as chamadas festas religiosas, ou entre palavras, bem vindos imigrantes.
Um mês de Agosto é tão diferente. E sabe bem essa diferença. Não é aquele sabor a vodka preta que bebemos até cair para o lado naquela grande noite. Não é o sabor que fica depois de um beijo trocado à socapa. Não é o sabor da batida da música que nos alegra o coração. Não é a garganta seca depois de mais um dia cheio de calor. Não é o sabor de sandes com areia e também não é o sabor do café feito à pressão dentro de uma panela xD. Não é o sabor de uma noite ao relento e também não é o sabor de uma sardinha na grelha, acabada de fazer. Não, não é aquele sabor a sal que fica sempre que saímos do mar.
É tudo isto. São estes sabores que me deixam a pensar no próximo mês de Agosto, que me faz pensar que para além de dizer, também sinto, a saudade. E não, não é custoso. É apenas mais uma fase. É uma espécie de construção, de preparação, para um novo mês de Agosto. Em que a vida parece que acaba, e talvez acabe mesmo, e que se vive todas as emoções ao mesmo tempo. Em que se sabe que é apenas um mês, e por isso tem que se apressar e viver tudo o se tem para viver.E sabe tão bem.